sábado, 26 de fevereiro de 2011

Balbi Júnior “come quieto” no AMA Supercross

O mineiro tem fama de comer quietinho, e o piloto Antônio Balbi Júnior provou que a reputação tem seu fundo de verdade. Nesta semana, ele viu o resultado de seu desempenho nas seis primeiras etapas da Costa Oeste do AMA Supercross 2011 se transformar em um convite para substituir Kyle Chisholm na MotoConcepts/Yamaha pelas duas próximas rodadas da competição na SX Class. Balbi competirá em Atlanta, neste fim de semana, 26 de fevereiro, e em Daytona, 5 de março.

– Só o convite para competir em Daytona já pesou em minha decisão por permanecer nos Estados Unidos – revela o piloto ao BRMX.

– Contei com a compreensão de minha equipe no Brasil, a Pro Tork/2B Racing/Kawasaki, que entendeu a importância desta oportunidade em minha preparação para os campeonatos nacionais. Esta foi uma decisão de pessoas que só querem somar – disse.

Antes de encarar a pista de Georgia Dome neste fim de semana, Balbi Júnior fez três treinos sob o comando do francês David Vuillemin, chefe da equipe MotoConcepts, na pista da Yamaha, em Corona, Califórnia. Mas, o brasileiro está animado é com as perspectivas de trabalhos da próxima semana.

– Os treinos desta semana estão valendo muito para o desenvolvimento de minha técnica, e na próxima semana devo treinar ao lado de (James) Stewart – destaca o brasileiro.

Explorando os treinos

O brasileiro sabe que sábado à noite desafiará os melhores pilotos do mundo no principal campeonato do planeta.

– Não há como substituir os três meses de preparação de um piloto por três treinos que participei. Portanto, tenho a consciência de que a classificação (para a prova principal) será difícil – confirma.

– Mas não há nada a perder, só a ganhar. Nos treinos, estou aprendendo muito da moto e tirando o máximo de proveito do que o David (Vuillemin) tem para me passar – comenta Balbi.

Domando a 450cc
Balbi Júnior está acostumado a andar com motos de 450cc, mas a diferença está no ritmo imposto pelos pilotos que competem na categoria Supercross.
– É muito diferente, mas estou conseguindo virar bons tempos na pista de treinos da Yamaha. A potência do motor da 450cc é o que faz toda a diferença, porque você chega mais rápido aos obstáculos. Por exemplo, as seções de costelas se tornam mais difíceis. Por outro lado, se tem mais potência nas saídas de curvas e consigo zerar muitos obstáculos que eram impossíveis com a 250cc – revela.
– Toda esta potência causa um desgaste físico maior ao pilotar a 450cc em relação a 250cc. Acredito que isso irá influenciar muito em minha preparação para as provas no Brasil – completa Balbi.

O piloto mineiro também convoca a torcida brasileira para acompanhar a cobertura da etapa de Atlanta no BRMX, sábado à noite, 26 de fevereiro.

– Quero agradecer o apoio que os torcedores brasileiros têm me dado e convocar todos os amigos para dobrar a torcida, já que as cilindradas dobraram também – brinca Balbi

– Toda a energia positiva é muito importante para mim e como o fuso horário são duas horas, isso facilita que os brasileiros assistam à prova – completa.

Foto: Elton Souza/Arquivo BRMX
Fonte:brmx.com.br

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